Escoliose

A palavra escoliose deriva-se do grego e significa curvatura.
A coluna normal apresenta curvaturas fisiológicas quando vista de perfil; porém, numa visão ântero-posterior não há curvaturas laterais.
Trata-se de uma deformidade conhecida desde a antiguidade e foi descrita inicialmente por Hipócrates, no “De articulationes” do Corpus Hippocraticum.
O termo escoliose foi, no entanto, usado pela primeira vez por Galeno (131-201 A.D.).
De acordo com a sua etiologia as escolioses foram classificadas pela Scoliosis Research Society em idiopáticas (60 a 80%), congênitas (15%), neuromusculares (10%) e por neurofibromatose (5%).
A deformidade é apenas um sinal clínico e deve-se procurar o fator causal da escoliose.
Deve ser avaliado o seu início, como foi notada/descoberta, avaliar a sua progressão, presença ou não de sintomas neurológicos, presença ou ausência de dor,bem como o impacto nas atividades de vida diária do paciente.
Após a história clínica e o exame físico um estudo radiológico postural é de fundamental importância, pois além de informar quanto à magnitude da(s) curva(s) permitirá avaliar a maturidade esquelética do paciente.
O uso do colete ortopédico, os diversos tipos de colete,suas indicações, tempo de utilização e sua eficácia são objeto de inúmeras considerações técnicas.
O tratamento cirúrgico correlaciona-se a inúmeras variáveis, tais como a magnitude da curva, velocidade de progressão da deformidade,tipo e localização da curva,maturidade esquelética, dentre outros.
